Já sabemos que zelar pela saúde mental e pelas nossas emoções é tarefa essencial para o bem-estar, certo? Quanto mais cedo esse cuidado começar, melhor podem ser os resultados. Mas como isso é feito? Nesse texto, vamos abordar mais sobre a psicoterapia infantil, que tem como principal objetivo auxiliar no bem-estar da criança e seu desenvolvimento. Vamos lá?
O que é psicoterapia infantil?
O cuidado com a saúde mental tem sido amplamente discutido nos últimos anos. Os benefícios do tratamento, quando realizado de forma correta, ajudam no autoconhecimento, melhoram relacionamentos, auxiliam a desenvolver melhor a inteligência emocional e, também, possibilitam aprender a lidar com traumas.
Porém, cada fase da vida precisa de um tipo de cuidado diferente. Quando falamos em psicoterapia para crianças, é necessário que a terapia acompanhe a forma de a criança ver o mundo, como ela se comporta e expressa suas emoções, para que, assim, seja mais efetiva.
Na infância, tudo é visto com olhar de novidade e descobertas: tudo é algo novo para ser enfrentado. Além disso, a forma de comunicação e compreensão do mundo também é diferente, feita muitas vezes por meio de brincadeiras. Por isso, a psicoterapia infantil foi desenvolvida especialmente com essas características, para que pudesse se adequar à realidade da criança.
Por meio de atividades lúdicas, a psicoterapia é realizada de maneira leve, buscando entender as questões que essa criança traz, e propõe um diálogo adequado com a situação. Pela observação e compreensão, é possível promover mais bem-estar à criança.
O psicoterapeuta atua como facilitador, ajudando a identificar possíveis conflitos e direcionando para a melhor forma de lidar com eles, possibilitando também orientar os pais em relação a essas questões.
Quais os benefícios da psicoterapia infantil?
Os benefícios da psicoterapia infantil são diversos! Ela pode melhorar não só a relação da criança com ela mesma como também auxilia em seus relacionamentos, colaborando efetivamente para que sejam mais harmônicas. Além disso, a psicoterapia infantil ajuda a:
- identificar dificuldades da criança;
- reconhecer possíveis traumas e tratá-los;
- melhorar possíveis comportamentos inadequados;
- revigorar o rendimento escolar;
- fortalecer a autoestima desde cedo;
- orientar os pais a lidarem melhor com a criança.
Resumindo: por meio da terapia, a criança conseguirá encontrar mais facilmente recursos de enfrentamento às suas questões.
Como funciona a psicoterapia infantil?
São realizadas sessões com um psicólogo, onde estão presentes – no primeiro dia – os pais e a criança, a fim de entender inicialmente a dinâmica da família. A partir dessa entrevista, o psicólogo passa a entender melhor como é a realidade dessa criança.
O psicólogo, então, dá continuidade às sessões somente com a criança, propondo atividades com brincadeiras, leituras e pinturas, entendendo que essa é a forma de a criança se expressar, e não apenas verbalizando, como fazem os adultos.
A partir dessas atividades, o psicólogo conseguirá identificar possíveis problemas, e assim buscar pelo melhor tratamento.
O encontro com os pais de forma periódica também faz parte do processo e é primordial para a evolução do tratamento. Com o acompanhamento parental próximo, maior a troca de informações.
É importante citar que o acompanhamento da escola também se faz necessário, por estar incluída de forma muito presente na realidade da criança: é onde ela passa grande parte do dia. Portanto, os educadores precisam compreender a realidade desse indivíduo.
Quais são os métodos da psicoterapia infantil?
A psicoterapia infantil pode ser feita de diversas formas, sempre com o viés de propor “brincadeiras” que ajudem as crianças a expressarem seus sentimentos, facilitando o processo e tornando-o mais leve e divertido. Alguns métodos utilizados são:
Ludoterapia: feita por meio de jogos e atividades que ajudam a evidenciar situações;
Musicoterapia: feita com música, sons e ruídos, ajudando a identificar medos e outras sensações.
Como perceber se é preciso procurar psicoterapia infantil?
Identificar o momento ideal para procurar a psicoterapia infantil pode ser uma tarefa um pouco complexa para os pais. Afinal, toda criança tem os seus dilemas, dificuldades e formas de lidar com situações.
Porém, podem ocorrer alguns comportamentos que chamem mais a atenção como:
- queda no rendimento escolar;
- muita timidez ou irritabilidade;
- agressividade;
- isolamento;
- demora na fala;
- perda de algum familiar.
Esses são alguns “sintomas” mais fáceis de identificar que algo está acontecendo. Porém, é importante ressaltar que não é necessário que esses problemas fiquem muito sérios para que você busque ajuda para o seu filho. O apoio psicoterapêutico não é prejudicial e pode ser aplicado tanto em casos leves quanto nos mais graves, sem restrição.
Outra forma de saber se seu filho precisa de psicoterapia infantil é pela indicação de outros profissionais, como pediatra e psiquiatra, ou até mesmo por indicação da escola.
Nesse momento, é comum os pais pensarem que não estão colaborando positivamente para o desenvolvimento da criança, que não estão fazendo seu papel corretamente. Isso não é verdade.
O sentimento de impotência pode ser comum, mas não é tão simples entender outro indivíduo, ainda mais uma criança, que está descobrindo o mundo. Acredite: é perfeitamente normal necessitar de ajuda nesse momento.
Como encontrar a psicoterapia infantil adequada?
A psicoterapia infantil, assim como a de adultos, é dividida por tipos de abordagem. O psicólogo pode, por exemplo, seguir a linha da psicanálise ou da terapia cognitivo comportamental (TCC).
A escolha do profissional que realizará os atendimentos pode ser feita após uma análise para verificar o melhor tipo de abordagem para aquele caso.
Além disso, é imprescindível se sentir seguro com o profissional escolhido, assim como em qualquer outro tratamento, para que seja possível a construção de uma relação de confiança.
Você já sabia como funcionava a psicoterapia infantil? A Omint possui os profissionais necessários para auxiliar você nessa jornada. Procure o médico do seu filho e peça orientação. Compartilhe com quem você acha que precisa saber dessas informações!
Até a próxima.