O câncer de pele é o mais frequente no Brasil. Felizmente, é um câncer com grandes chances de cura se descoberto no início. Com o passar dos anos, mais tecnologias surgiram para auxiliar no diagnóstico precoce, possibilitando que o tratamento seja ainda mais eficaz.
Entre eles, estão a dermatoscopia e o mapeamento corporal, exames que conseguem detectar lesões logo no início, colaborando para o diagnóstico precoce.
Para entendermos melhor sobre o assunto, conversamos com a Dra. Thais Bello, dermatologista credenciada Omint, que explicou sobre a importância deles e quando são indicados. Leia o artigo até o final e confira!
O que é câncer de pele?
O câncer de pele corresponde a 33% dos cânceres diagnosticados no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCa): são registrados 185 mil novos casos a cada ano.
Geralmente, eles podem ser classificados em dois tipos, não melanoma e melanoma, se diferenciam pelo tipo de células que originam e camadas da pele que atingem.
Carcinoma (basocelular e espinocelular) e melanoma são os dois tipos mais conhecidos. O primeiro é o tipo mais comum entre a população e o segundo, um pouco mais raro e agressivo.
Os carcinomas costumam ser mais superficiais –, facilmente tratáveis e sem chances de metástase. Já o espinocelular tem contato com camadas mais profundas, podendo ser mais grave.
Já o melanoma consegue aprofundar ainda mais nos tecidos e pode causar danos graves se não for tratado ainda no início.
Como a dermatoscopia e o mapeamento corporal podem ajudar a detectar essas lesões?
Todos nós temos pintas pelo corpo, e, considerando que o câncer de pele pode surgir como uma delas, é preciso ficar atento.
A dermatoscopia digital veio para facilitar esse processo. Feito com um aparelho chamado dermatoscópio, o exame visa a detectar essas possíveis lesões malignas ainda no início. Funciona como uma lupa, que aumenta as lesões em até 10x a 140x em alta resolução, permitindo que o médico veja cada uma delas detalhadamente.
Aliada à dermatoscopia digital, existe o mapeamento corporal, em que são feitas fotos de alta qualidade de toda a pele do paciente.
Esses exames, quando combinados, tornam-se uma potente ferramenta para a detecção precoce do câncer de pele, porque fica muito mais fácil observar e acompanhar lesões com o passar do tempo, e comparar as pintas, principalmente quando o paciente tem muitas.
Para tornar o exame ainda mais eficiente, pode-se contar com a ajuda da IA (inteligência artificial), que reconhece alterações em lesões ou até mesmo padrões de mudança, deixando o exame ainda mais completo.
Quais os benefícios da dermatoscopia digital e do mapeamento corporal?
Entre eles, podemos destacar:
- maior precisão na detecção de lesões ainda no início;
- mais facilidade para identificar padrões de mudança entre as pintas – e ainda reconhecer novas;
- menos invasivo e mais objetivo: seleciona melhor, diminuindo a necessidade de tirar qualquer tipo de pinta,
- permite mais chances de cura ao paciente ao detectar uma lesão ainda no início.
Quem deve fazer esses exames?
Antes de tudo, é necessário lembrar que os principais causadores do câncer de pele são os raios solares. Portanto, caso seja indicado pelo médico, todos nós estamos sujeitos a realizar esse tipo de exames. Porém, existem pessoas com o risco mais elevado para a doença, como as que têm:
- histórico de câncer de pele na família;
- muitas pintas na pele – mais de 40;
- a pele muito branca, ruivas ou de olhos claros;
- ou tiveram grande exposição ao sol ao longo da vida, principalmente na fase da infância e adolescência.
O exame deve ser feito de forma anual para a maior parte dos pacientes ou conforme indicação do médico.
Portanto, não se esqueça: o diagnóstico precoce pode salvar a sua vida! Se você está entre os grupos citados ou tem notado alguma lesão suspeita, procure um médico dermatologista imediatamente.
Na Omint, você conta com os melhores profissionais e exames de alta tecnologia para você.
Até a próxima!