A educação financeira para crianças é um pilar fundamental na construção de uma sociedade mais consciente e preparada para os desafios econômicos do futuro. Portanto, pais e cuidadores precisam se planejar cada vez mais para esse diálogo, com estratégias e ferramentas que tragam conhecimento sólido para as novas gerações.
Entender sobre finanças pessoais protege e fortalece o futuro delas. Portanto, é importante recorrer à criatividade e métodos lúdicos para envolver cada criança nesse assunto, independentemente de seu contexto social e econômico.
Neste artigo, apresentamos o conceito de educação financeira, breve panorama do Brasil, dicas para desenvolver o tema em cada faixa etária e como o seguro de vida se encaixa nesse cenário. Confira!
O que é educação financeira?
A educação financeira é um processo elementar para compreender como o dinheiro funciona, incluindo como ganhar, gerenciar, investir e gastar recursos. Não é apenas sobre aprender a fazer cálculos matemáticos, mas é a principal forma de saber como tomar decisões estratégicas que respeitem o orçamento e os objetivos de longo prazo.
Aqui estão alguns pontos- chave sobre educação financeira:
- Planejamento: saber quanto você ganha e gasta, organizar as contas e pensar no futuro.
- Metas: estabelecer objetivos de curto, médio e longo prazo para se manter motivado e alcançar suas metas financeiras.
- Reserva de emergência: ter um fundo para imprevistos, como reparos domésticos, a fim evitar dificuldades financeiras.
- Seguro de vida: proteção para os beneficiários do titular da apólice em caso de eventos inesperados, como falecimento, invalidez ou doença grave. Além disso, facilita o processo de transferência de bens e recursos para os herdeiros.
- Gestão de dívidas: coordenar e quitar dívidas, considerando juros e prazos, para manter a saúde financeira.
Portanto, com essa ampla visão é possível entender que a educação financeira é capaz de oferecer segurança e independência, trazendo tranquilidade e conforto para quem consegue colocar os ensinamentos em prática.
A educação financeira para crianças em diferentes países
De acordo com o artigo “Paradigmas da educação financeira no Brasil”, publicado na Revista de Administração Pública, a educação financeira vem ganhando relevância em decorrência do desenvolvimento dos mercados financeiros e das mudanças demográficas, econômicas e políticas. Mas é importante entender que, por fatores culturais e sociais, existem diferenças da forma de educar em vários lugares do mundo. Confira três exemplos.
Educação financeira no Brasil
Estágio de desenvolvimento: atualmente em uma fase menos avançada comparada aos EUA e ao Reino Unido.
Fatores influenciadores: diferenças históricas e culturais, além da responsabilidade das instituições, moldam a educação financeira no país.
Educação Financeira nos Estados Unidos
Integração curricular: em alguns estados, a educação financeira é parte obrigatória do currículo escolar.
Engajamento bancário: cerca de 72% dos bancos oferecem programas de educação financeira.
Participação de organizações: diversas entidades estão envolvidas na promoção da educação financeira.
Educação Financeira no Reino Unido
Adoção facultativa: a educação financeira não é obrigatória, mas há um envolvimento significativo dos atores do processo.
Estímulo à poupança: criação de um fundo específico para incentivar a cultura de economizar.
Educação financeira para crianças de até 7 anos
Oferecer educação financeira para crianças de até 7 anos é um processo que deve ser lúdico e adaptado à sua capacidade de compreensão. Veja 6 dicas para ensinar conceitos financeiros básicos à garotada dessa faixa etária.
#1: Introduzir o dinheiro
Uso de moedas e notas de brinquedo: brincar com “dinheirinho” para familiarizar os pequenos com diferentes valores monetários.
Cofrinhos: incentivar a prática de guardar dinheiro em cofrinhos para ensinar sobre poupança.
#2: Explicar conceitos básicos
Explicar o valor do dinheiro: usar exemplos simples do dia a dia para mostrar como o dinheiro é ganho e usado.
Diferenciar necessidades e desejos: ajudar a meninada a entender a diferença entre o que precisa e o que quer.
#3: Incluir as crianças nas compras rotineiras
Participar de decisões simples: levá-las às compras e explicar por que escolhemos certos produtos.
Comparar preços: mostrar como comparar preços e procurar ofertas pode economizar dinheiro.
#4: Oferecer jogos e atividades
Jogos de tabuleiro: utilizar jogos que envolvam o uso de dinheiro fictício para desenvolver habilidades financeiras, como Banco Imobiliário.
Aplicativos educativos: se a criança tiver acesso às telas, como smartphones, tablets ou computadores, introduzir aplicativos que ensinam sobre finanças de maneira interativa e divertida.
#5 Iniciar o hábito de poupar
Metas de poupança: estabelecer pequenas metas de poupança para um brinquedo ou atividade desejada.
Recompensas: oferecer recompensas quando o pequeno consegue economizar certa quantia.
#6: Educar por meio do exemplo
Modelar comportamento: demonstrar práticas financeiras responsáveis no dia a dia.
Conversas sobre dinheiro: falar abertamente sobre dinheiro, mostrando transparência e envolvimento.
Essas estratégias ajudam a criar uma base sólida para a educação financeira desde cedo, preparando as crianças para lidar com dinheiro de forma responsável no futuro.
Leia em nosso blog sobre qual a importância do seguro de vida para jovens
E como ficam as crianças de 8 a 14 anos?
Nesta faixa de idade, as crianças costumam apresentar a capacidade crescente de compreensão e responsabilidade. Confira nossas dicas para essa turma.
#1: Introduzir o gerenciamento de dinheiro
Mesada: se possível, introduzir o conceito de mesada como forma de gerenciar recursos limitados.
Orçamento: ajudar a criar um orçamento simples para planejar gastos com a mesada.
#2: Apresentar conceitos avançados
Poupança e juros: explicar como a poupança pode crescer com o tempo por meio dos juros.
Investimento: introduzir noções básicas de investimento e como ele pode aumentar a poupança.
#3: Tomar decisão
Escolhas inteligentes: discutir a importância de agir com bom senso ao gastar dinheiro.
Consequências financeiras: ensinar sobre os resultados ao usar o dinheiro, como gastar tudo de uma vez ou economizar.
#4: Usar ferramentas e tecnologia
Jogos de simulação: jogos que simulam situações econômicas e permitem a prática de habilidades financeiras.
#5: Ter responsabilidade social
Consciência de consumo: Conversar sobre consumo consciente e o impacto das compras no meio ambiente e na sociedade, bem como encorajar doações.
#6: Apostar no reforço positivo
Recompensas: oferecer prêmios por atingir metas financeiras ou por boas práticas de economia.
Feedback: dar retorno regular sobre o progresso e as decisões financeiras da criança.
Confira outras dicas neste vídeo do canal EconoMirna.
Como ensinar educação financeira para os adolescentes?
Essa faixa etária já costuma tomar decisões e ter maior consciência sobre custo, gastos, necessidades e desejos. Portanto, muitos dos conceitos já citados precisam ser reforçados ou ensinados nessa fase para que cresçam com responsabilidade. Confira nossas 5 dicas a seguir.
#1: Ter autonomia financeira
Contas bancárias: incentivar a abertura de uma conta-corrente ou poupança para gerenciar o próprio dinheiro.
Orçamento pessoal: ensinar como criar e manter um orçamento, enfatizando a importância de não gastar mais do que se ganha.
#2: Colocar conhecimento em prática
Operações bancárias: explicar como realizar depósitos, transferências e entender taxas, juros e multas. Oportunizar o pagamento de boletos, por exemplo.
Uso consciente do crédito: discutir os riscos do endividamento e como usar cartões de crédito responsavelmente.
#3: Planejar e criar metas
Definir objetivos financeiros: ajudar a estabelecer propósitos de curto e longo prazo, como economizar para um carro ou educação superior.
Investimentos: introduzir conceitos básicos de investimento e como eles podem contribuir para alcançar objetivos financeiros.
#4: Oferecer educação formal
Cursos e workshops: encorajar a participação em cursos de educação financeira, que podem ser oferecidos por escolas ou organizações financeiras.
#5: Discutir abertamente
Diálogo familiar: promover conversas sobre dinheiro em casa, incluindo discussões sobre salários, despesas e planejamento financeiro familiar.
Experiências pessoais: compartilhar histórias de sucessos e fracassos financeiros para ilustrar lições valiosas.
Até a vida adulta, essas estratégias devem ser conduzidas pelos pais e pela escola para que as crianças e os jovens compreendam a importância da gestão financeira para um futuro estável e seguro.
Como explicar o uso de seguro de vida para crianças?
Talvez um dos conceitos mais complexos de explicar para crianças seja uma das ferramentas de proteção financeira mais importante da família: o seguro de vida. Aqui estão algumas dicas sobre como abordar o assunto de forma simples e introdutória.
Usando metáforas
“Caixa de proteção”: comparar o seguro de vida a uma caixa de proteção que cuida da família se algo inesperado acontecer.
Histórias simples
“Super-herói da família”: contar uma história sobre um super-herói que protege a família, assim como o seguro de vida protege financeiramente.
Conceitos básicos
“Pote de cookies”: usar o exemplo de um pote de cookies que está sempre cheio para a família, mesmo se alguém não puder comprar os cookies.
Envolvimento prático
“Jogo do planejamento”: para crianças maiores, criar um jogo de planejamento familiar em que o seguro de vida é uma das peças que ajuda a família a se sentir segura.
Diálogo aberto
Perguntas e respostas: encorajar as crianças maiores e adolescentes a fazer perguntas; responder de forma honesta, mas adequada à idade delas.
Por fim, é importante que, quando esse adolescente ou jovem começar a ganhar a sua independência financeira, ele tenha acesso a mais informações sobre a importância de um seguro de vida para todas as fases de uma vida financeira saudável. Estes são os principais benefícios do seguro de vida nessa fase da vida:
- custo-benefício: para os jovens, o custo do seguro de vida tende a ser mais baixo;
- proteção financeira em caso de imprevistos, como acidentes ou doenças graves: o seguro de vida oferece uma proteção financeira que permite manter o padrão financeiro;
- tranquilidade: saber que você e sua família estão protegidos financeiramente em caso de imprevistos traz grande tranquilidade;
- assistências adicionais: serviços adicionais que podem ser úteis no dia a dia, como assistência pet, residencial e até aconselhamento psicológico, são excelentes benefícios para os jovens;
- planejamento financeiro: o seguro de vida pode ser uma ferramenta eficaz de planejamento financeiro e construção de riqueza, garantindo segurança para o futuro.
Saiba mais sobre quando contratar um seguro de vida:
Nesse vídeo, fica claro que o melhor seguro é aquele que se enquadra no seu momento de vida, atendendo às suas necessidades e colaborando para que os seus sonhos se realizem sem interferência.
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Conclusão
A educação financeira para crianças não é apenas sobre dinheiro, é sobre prepará-las para tomar decisões conscientes e responsáveis. A tendência é que elas cada vez tenham acesso a mais conhecimento sobre o tema, e cabe aos pais ajudar a filtrar e absorver essas informações. Além disso, incluir o seguro de vida no dia a dia e nesse assunto é garantir que elas estejam prontas para todas as eventualidades da vida.