Biossegurança na Odontologia: o que é e por que é importante?

Mais segurança para você e para o dentista. Praticá-la torna-se essencial.

Publicado por Juliana Brito

13 de maio de 2022

Nem sempre o perigo é visível aos olhos. Após o surgimento do coronavírus em 2020, isso ficou ainda mais claro. Os micro-organismos estão por toda a parte e podem muitas vezes ser patogênicos, prejudicando a saúde das pessoas.

Se esses micro-organismos estão presentes em lugares comuns, como supermercados, academias, aeroportos e shoppings, imagine como é a exposição a esses agentes dentro de um hospital ou consultório odontológico, onde há contato direto com secreções corporais, sangue e saliva. O risco se torna muito maior.

Por isso, a biossegurança é essencial nesses locais para garantir a segurança de todos os pacientes e profissionais. E, para que você possa entender um pouco mais sobre o conceito, para que ela serve e quais são as boas práticas, neste artigo iremos abordar os principais pontos sobre o assunto, com foco em biossegurança na odontologia. A clínica Omint Odonto e Estética segue os protocolos de biossegurança e está equipada com a melhor tecnologia para atender seus pacientes, vamos conferir?

 

O que é biossegurança na Odontologia?
Quais são as boas práticas da biossegurança na odontologia e como funcionam?
Aplicando as boas práticas

 

O que é biossegurança na Odontologia?

Antes de mais nada, vamos analisar o assunto de forma literal. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, reguladora vinculada ao Ministério da Saúde, a definição de biossegurança é: conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente.

Ou seja, a biossegurança nada mais é do que ações adotadas após experimentos e estudos que as comprovem como seguras e eficazes. Elas visam proteger a saúde humana de riscos biológicos, prezando pelo bem-estar de quem trabalha principalmente na área da saúde.

Assim como em outras áreas, na Odontologia há normas que precisam ser aplicadas em um consultório odontológico para que a saúde de colaboradores e pacientes seja assegurada, evitando que micro-organismos adentrem o corpo humano. Por exemplo, da mesma forma que você está exposto a pegar uma gripe quando há contato com uma pessoa contaminada, no consultório, as ações aplicadas funcionam justamente para que isso seja evitado nesse ambiente, onde é inevitável o contato com saliva, sangue, entre outras secreções. A biossegurança, então, existe para evitar doenças como tuberculose, hepatites e outras condições que podem ser transmitidas por essas vias.

É importante ressaltar que, além dos riscos contra micro-organismos patogênicos, caso na clínica também exista um centro radiológico, outros tipos de cuidado, além da higienização de equipamentos, também precisam ser tomados, impedindo que a radiação emitida pelas máquinas de raio-x afete os colaboradores e pacientes, por exemplo.

No decorrer do texto, veremos detalhadamente como funcionam as melhores práticas para que a transmissão dessas doenças seja evitada e você se sinta muito mais seguro em um consultório odontológico.

 

Quais são as boas práticas da biossegurança na Odontologia e como funcionam?

A biossegurança na Odontologia consiste em um conjunto de ações que visam à proteção de colaboradores, pacientes e quaisquer outras pessoas que estejam dentro de uma clínica odontológica, assim como evitar a disseminação de micro-organismos patogênicos.

Para que isso aconteça, separamos quais ações devem ser tomadas.

 

Uso de equipamentos de segurança (EPIs)

Como primeira ação, é necessário que profissionais e seus assistentes consigam ser isolados de quaisquer agentes contaminantes. Para isso, o uso de equipamentos de segurança é indispensável nesse momento, para evitar qualquer tipo de contato. Veja quais são!


Máscaras:
devem possuir o filtro correto para a atuação (geralmente são filtros duplos) e precisam ser obrigatoriamente descartáveis.


Luvas descartáveis:
devem ser de boa qualidade e trocadas entre os atendimentos.


Avental:
com mangas longas para evitar qualquer tipo de contato com a pele do dentista ou de seus assistentes. Pode ser feito de tecido específico para o jaleco, descartáveis ou impermeáveis que possibilitem a desinfecção.


Óculos de proteção:
durante o atendimento, aerossóis podem ser liberados. Por exemplo, sabe aquele “barulhinho” de dentista que todos têm certo medo? Muitas vezes ele libera gotículas que podem entrar em contato com os olhos. Por isso, o uso de óculos é indispensável tanto para o dentista quanto para seus assistentes.


Gorro ou touca:
para evitar o contato com cabelo ou cabeça, o uso de gorros também faz parte do EPI do dentista e seus assistentes.


Sapatos fechados:
dentro da área da saúde, não é permitido que se use calçados abertos. A medida é tomada para que se evite o risco de choques, impactos e até mesmo o contato com substâncias químicas. Os calçados também devem ser antiderrapantes e ainda é utilizado uma proteção para pés para que o processo fique ainda mais higiênico.

O uso completo de todos os EPIs citados fornece a segurança necessária tanto para os profissionais como para os pacientes, evitando a contaminação do consultório e mantendo sempre um ambiente higienizado para a realização de procedimentos.

 

Higienização e assepsia das mãos

Outro item de extrema importância para que o processo fique ainda mais completo é a assepsia das mãos.

Antes de colocar as luvas, as mãos devem ser higienizadas da seguinte forma: com sabonete líquido e água corrente, lavando as mãos por completo, entre os dedos (não esquecendo do polegar), embaixo das unhas, assim como os pulsos.

Na sequência, as mãos são enxaguadas com água abundante e tudo deve ser seco com papel toalha descartável. Além da higienização com água e sabão, anéis, relógios, pulseiras e quaisquer outros acessórios utilizados nas mãos e pulsos não devem ser utilizados nesse momento – eles podem ficar contaminados, prejudicando o processo de higienização.

Vale ressaltar que as unhas de profissionais e assistentes devem estar sempre curtas e bem limpas.

 

Higienização de ambientes

Agora que já sabemos como higienizar e proteger profissionais e pacientes, precisamos falar sobre a higienização do ambiente geral onde os procedimentos são realizados.

Em um consultório odontológico, há uma movimentação de pessoas todos os dias, ou seja, além da proteção de profissionais que atuam no local, é necessário que cada paciente chegue em um ambiente esterilizado, evitando assim o que chamamos de contaminação cruzada: um paciente pode transmitir doenças – caso esteja contaminado – para o outro que chega para ser atendido, e assim sucessivamente.

Para que isso não aconteça, alguns protocolos de segurança precisam ser seguidos, de forma que todo o ambiente seja higienizado da forma correta. Confira!


Assepsia:
conjunto de ações que evita que os materiais ou ambiente sejam contaminados por agentes patogênicos. Ex.: uso de luvas, uso de calçados fechados.


Antissepsia:
conjunto de ações que anula o crescimento e a propagação de micro-organismos. Ex.: higienização das mãos com água e sabão.


Limpeza:
envolve ações que removem sujeiras superficiais presentes no consultório. Ex.: higienização dos balcões com os produtos indicados.


Desinfecção:
é a parte de eliminação de possíveis micro-organismos patogênicos presentes no ambiente.


Esterilização:
essa parte do processo é a mais profunda. Elimina todo e qualquer tipo de micro-organismo presente no ambiente ou material de utilização do dentista, feito com vapor de alta temperatura.

 

Descarte correto de materiais

O descarte de materiais contaminantes é bem diferente do descarte de lixos normais. É preciso que o conteúdo do lixo não vaze nem infecte outras pessoas quando é feito o seu manuseio. São, então, identificados de forma diferente do lixo comum.

No consultório odontológico, as lixeiras devem ser sempre acionadas por pedal, com sacos de lixos específicos para o descarte de materiais infectantes. Além disso, os materiais utilizados são divididos por grupos e cada um deve ser descartado conforme orientado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

 

Vacinas em dia!

Sabemos que as vacinas salvam vidas, garantindo que a disseminação de vírus, bactérias e outros agentes infecciosos se propaguem de forma exacerbada pelo mundo.

Para profissionais de saúde, manter a carteira de vacinação em dia torna-se essencial para o trabalho. Devido ao contato diário com diversos pacientes, é necessário garantir a própria segurança e a de todos ao redor, uma vez que esses profissionais possuem maior risco de infecção devido a sua atuação. Por isso, mantenha sua vacinação em dia.

 

Aplicando as boas práticas

Conforme você viu até aqui, a biossegurança é essencial para garantir a segurança de todos em uma clínica odontológica. Os procedimentos rígidos são elaborados para que uma clínica odontológica possa funcionar sem que haja preocupação de contaminação, tanto por parte do corpo que compõe os colaboradores, quanto dos pacientes que buscam a Odontologia para resolverem algum incômodo.

A Omint Odonto e Estética aplica todos os processos citados e leva isso muito a sério para que você tenha total conforto em realizar qualquer procedimento. Afinal, nosso maior objetivo é que você cuide da sua saúde sem se preocupar.

Quer acompanhar mais conteúdos sobre o assunto? Siga-nos em nossa página @omintodontoestetica e fique por dentro das novidades!

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