Educação financeira para crianças: preparando o caminho para um futuro seguro

A educação financeira para crianças é fundamental para enfrentarmos os desafios econômicos do futuro.

Publicado por Juliana Brito

29 de maio de 2024

A educação financeira para crianças é um pilar fundamental na construção de uma sociedade mais consciente e preparada para os desafios econômicos do futuro. Portanto, pais e cuidadores precisam se planejar cada vez mais para esse diálogo, com estratégias e ferramentas que tragam conhecimento sólido para as novas gerações.

Entender sobre finanças pessoais protege e fortalece o futuro delas. Portanto, é importante recorrer à criatividade e métodos lúdicos para envolver cada criança nesse assunto, independentemente de seu contexto social e econômico.

Neste artigo, apresentamos o conceito de educação financeira, breve panorama do Brasil, dicas para desenvolver o tema em cada faixa etária e como o seguro de vida se encaixa nesse cenário. Confira!

O que é educação financeira?

A educação financeira é um processo elementar para compreender como o dinheiro funciona, incluindo como ganhar, gerenciar, investir e gastar recursos. Não é apenas sobre aprender a fazer cálculos matemáticos, mas é a principal forma de saber como tomar decisões estratégicas que respeitem o orçamento e os objetivos de longo prazo.

Aqui estão alguns pontos- chave sobre educação financeira:

  • Planejamento: saber quanto você ganha e gasta, organizar as contas e pensar no futuro.
  • Metas: estabelecer objetivos de curto, médio e longo prazo para se manter motivado e alcançar suas metas financeiras.
  • Reserva de emergência: ter um fundo para imprevistos, como reparos domésticos, a fim evitar dificuldades financeiras.
  • Seguro de vida: proteção para os beneficiários do titular da apólice em caso de eventos inesperados, como falecimento, invalidez ou doença grave. Além disso, facilita o processo de transferência de bens e recursos para os herdeiros.
  • Gestão de dívidas: coordenar e quitar dívidas, considerando juros e prazos, para manter a saúde financeira.

Portanto, com essa ampla visão é possível entender que a educação financeira é capaz de oferecer segurança e independência, trazendo tranquilidade e conforto para quem consegue colocar os ensinamentos em prática.

A educação financeira para crianças em diferentes países

De acordo com o artigo “Paradigmas da educação financeira no Brasil”, publicado na Revista de Administração Pública, a educação financeira vem ganhando relevância em decorrência do desenvolvimento dos mercados financeiros e das mudanças demográficas, econômicas e políticas. Mas é importante entender que, por fatores culturais e sociais, existem diferenças da forma de educar em vários lugares do mundo. Confira três exemplos.

Educação financeira no Brasil

Estágio de desenvolvimento: atualmente em uma fase menos avançada comparada aos EUA e ao Reino Unido.

Fatores influenciadores: diferenças históricas e culturais, além da responsabilidade das instituições, moldam a educação financeira no país.

Educação Financeira nos Estados Unidos

Integração curricular: em alguns estados, a educação financeira é parte obrigatória do currículo escolar.

Engajamento bancário: cerca de 72% dos bancos oferecem programas de educação financeira.

Participação de organizações: diversas entidades estão envolvidas na promoção da educação financeira.

Educação Financeira no Reino Unido

Adoção facultativa: a educação financeira não é obrigatória, mas há um envolvimento significativo dos atores do processo.

Estímulo à poupança: criação de um fundo específico para incentivar a cultura de economizar.

Educação financeira para crianças de até 7 anos

Oferecer educação financeira para crianças de até 7 anos é um processo que deve ser lúdico e adaptado à sua capacidade de compreensão. Veja 6 dicas para ensinar conceitos financeiros básicos à garotada dessa faixa etária.

#1: Introduzir o dinheiro

Uso de moedas e notas de brinquedo: brincar com “dinheirinho” para familiarizar os pequenos com diferentes valores monetários.

Cofrinhos: incentivar a prática de guardar dinheiro em cofrinhos para ensinar sobre poupança.

#2: Explicar conceitos básicos

Explicar o valor do dinheiro: usar exemplos simples do dia a dia para mostrar como o dinheiro é ganho e usado.

Diferenciar necessidades e desejos: ajudar a meninada a entender a diferença entre o que precisa e o que quer.

#3: Incluir as crianças nas compras rotineiras

Participar de decisões simples: levá-las às compras e explicar por que escolhemos certos produtos.

Comparar preços: mostrar como comparar preços e procurar ofertas pode economizar dinheiro.

#4: Oferecer jogos e atividades

Jogos de tabuleiro: utilizar jogos que envolvam o uso de dinheiro fictício para desenvolver habilidades financeiras, como Banco Imobiliário.

Aplicativos educativos: se a criança tiver acesso às telas, como smartphones, tablets ou computadores, introduzir aplicativos que ensinam sobre finanças de maneira interativa e divertida.

#5 Iniciar o hábito de poupar

Metas de poupança: estabelecer pequenas metas de poupança para um brinquedo ou atividade desejada.

Recompensas: oferecer recompensas quando o pequeno consegue economizar certa quantia.

#6: Educar por meio do exemplo

Modelar comportamento: demonstrar práticas financeiras responsáveis no dia a dia.

Conversas sobre dinheiro: falar abertamente sobre dinheiro, mostrando transparência e envolvimento.

Essas estratégias ajudam a criar uma base sólida para a educação financeira desde cedo, preparando as crianças para lidar com dinheiro de forma responsável no futuro.

Leia em nosso blog sobre qual a importância do seguro de vida para jovens

E como ficam as crianças de 8 a 14 anos?

Nesta faixa de idade, as crianças costumam apresentar a capacidade crescente de compreensão e responsabilidade. Confira nossas dicas para essa turma.

#1: Introduzir o gerenciamento de dinheiro

Mesada: se possível, introduzir o conceito de mesada como forma de gerenciar recursos limitados.

Orçamento: ajudar a criar um orçamento simples para planejar gastos com a mesada.

#2: Apresentar conceitos avançados

Poupança e juros: explicar como a poupança pode crescer com o tempo por meio dos juros.

Investimento: introduzir noções básicas de investimento e como ele pode aumentar a poupança.

#3: Tomar decisão

Escolhas inteligentes: discutir a importância de agir com bom senso ao gastar dinheiro.

Consequências financeiras: ensinar sobre os resultados ao usar o dinheiro, como gastar tudo de uma vez ou economizar.

#4: Usar ferramentas e tecnologia

Jogos de simulação: jogos que simulam situações econômicas e permitem a prática de habilidades financeiras.

#5: Ter responsabilidade social

Consciência de consumo: Conversar sobre consumo consciente e o impacto das compras no meio ambiente e na sociedade, bem como encorajar doações.

#6: Apostar no reforço positivo

Recompensas: oferecer prêmios por atingir metas financeiras ou por boas práticas de economia.

Feedback: dar retorno regular sobre o progresso e as decisões financeiras da criança.

Confira outras dicas neste vídeo do canal EconoMirna.

 

Como ensinar educação financeira para os adolescentes?

Essa faixa etária já costuma tomar decisões e ter maior consciência sobre custo, gastos, necessidades e desejos. Portanto, muitos dos conceitos já citados precisam ser reforçados ou ensinados nessa fase para que cresçam com responsabilidade. Confira nossas 5 dicas a seguir.

#1: Ter autonomia financeira

Contas bancárias: incentivar a abertura de uma conta-corrente ou poupança para gerenciar o próprio dinheiro.

Orçamento pessoal: ensinar como criar e manter um orçamento, enfatizando a importância de não gastar mais do que se ganha.

#2: Colocar conhecimento em prática

Operações bancárias: explicar como realizar depósitos, transferências e entender taxas, juros e multas. Oportunizar o pagamento de boletos, por exemplo.

Uso consciente do crédito: discutir os riscos do endividamento e como usar cartões de crédito responsavelmente.

#3: Planejar e criar metas

Definir objetivos financeiros: ajudar a estabelecer propósitos de curto e longo prazo, como economizar para um carro ou educação superior.

Investimentos: introduzir conceitos básicos de investimento e como eles podem contribuir para alcançar objetivos financeiros.

#4: Oferecer educação formal

Cursos e workshops: encorajar a participação em cursos de educação financeira, que podem ser oferecidos por escolas ou organizações financeiras.

#5: Discutir abertamente

Diálogo familiar: promover conversas sobre dinheiro em casa, incluindo discussões sobre salários, despesas e planejamento financeiro familiar.

Experiências pessoais: compartilhar histórias de sucessos e fracassos financeiros para ilustrar lições valiosas.

Até a vida adulta, essas estratégias devem ser conduzidas pelos pais e pela escola para que as crianças e os jovens compreendam a importância da gestão financeira para um futuro estável e seguro.

Como explicar o uso de seguro de vida para crianças?

Talvez um dos conceitos mais complexos de explicar para crianças seja uma das ferramentas de proteção financeira mais importante da família: o seguro de vida. Aqui estão algumas dicas sobre como abordar o assunto de forma simples e introdutória.

Usando metáforas

“Caixa de proteção”: comparar o seguro de vida a uma caixa de proteção que cuida da família se algo inesperado acontecer.

Histórias simples

“Super-herói da família”: contar uma história sobre um super-herói que protege a família, assim como o seguro de vida protege financeiramente.

Conceitos básicos

“Pote de cookies”: usar o exemplo de um pote de cookies que está sempre cheio para a família, mesmo se alguém não puder comprar os cookies.

Envolvimento prático

“Jogo do planejamento”: para crianças maiores, criar um jogo de planejamento familiar em que o seguro de vida é uma das peças que ajuda a família a se sentir segura.

Diálogo aberto

Perguntas e respostas: encorajar as crianças maiores e adolescentes a fazer perguntas; responder de forma honesta, mas adequada à idade delas.

Por fim, é importante que, quando esse adolescente ou jovem começar a ganhar a sua independência financeira, ele tenha acesso a mais informações sobre a importância de um seguro de vida para todas as fases de uma vida financeira saudável. Estes são os principais benefícios do seguro de vida nessa fase da vida:

  1. custo-benefício: para os jovens, o custo do seguro de vida tende a ser mais baixo;
  2. proteção financeira em caso de imprevistos, como acidentes ou doenças graves: o seguro de vida oferece uma proteção financeira que permite manter o padrão financeiro;
  3. tranquilidade: saber que você e sua família estão protegidos financeiramente em caso de imprevistos traz grande tranquilidade;
  4. assistências adicionais: serviços adicionais que podem ser úteis no dia a dia, como assistência pet, residencial e até aconselhamento psicológico, são excelentes benefícios para os jovens;
  5. planejamento financeiro: o seguro de vida pode ser uma ferramenta eficaz de planejamento financeiro e construção de riqueza, garantindo segurança para o futuro.

Saiba mais sobre quando contratar um seguro de vida:

Nesse vídeo, fica claro que o melhor seguro é aquele que se enquadra no seu momento de vida, atendendo às suas necessidades e colaborando para que os seus sonhos se realizem sem interferência.

Na Omint, é possível escolher a melhor opção de acordo com o seu momento, mesmo que você tenha conquistado a independência financeira agora ou que sua família seja recém-formada. Clique aqui para saber sobre os nossos produtos.

Conclusão

A educação financeira para crianças não é apenas sobre dinheiro, é sobre prepará-las para tomar decisões conscientes e responsáveis. A tendência é que elas cada vez tenham acesso a mais conhecimento sobre o tema, e cabe aos pais ajudar a filtrar e absorver essas informações. Além disso, incluir o seguro de vida no dia a dia e nesse assunto é garantir que elas estejam prontas para todas as eventualidades da vida.

Assine nossa Newsletter

E-mail cadastrado com sucesso