Queda de cabelo: conheça as principais causas e tratamentos

Da perda de cabelo normal à patológica, entenda quais as principais diferenças e quando buscar ajudar

Publicado por Juliana Brito

31 de maio de 2022

Perder os fios de cabelo é um processo natural do nosso corpo, mas pode se tornar um problema se isso acontecer em excesso, causando até mesmo baixa autoestima. Você já passou por esse problema? Vamos conferir um pouco sobre o que é , quais as principais causas e quando você deve buscar ajuda. Acompanhe o texto até o final e tire suas dúvidas!

 

Por que o nosso cabelo cai?

Sinal de cabelo caindo pode ser um alerta, mas nem sempre pode estar ligado a algum tipo de problema. Todos os dias há uma queda normal de mais ou menos 60 a 100 fios, e isso é completamente normal.

Aquele cabelo que sai na sua escova ou durante o banho não deve ser uma preocupação se não estiver em grande volume. É um processo fisiológico, pois no couro cabeludo há fios novos, em crescimento e os que vão acabar eventualmente caindo, como forma de renovação e substituição – como outras células da nossa pele, por exemplo.

A queda capilar ainda pode ser chamada por alopecia, que é exatamente a condição da perda de fios de cabelos (ou até mesmo pelos), que pode ser classificada em alguns tipos. Vamos conferir mais abaixo neste texto.

 

Quais são os motivos da queda de cabelo?

Avaliar a queda capilar pode ser mais difícil do que parece. Existem diversas causas para que ela se acentue, como:

– estresse;
– problemas genéticos;
– realização de cirurgias;
– desequilíbrios hormonais;
– envelhecimento;
– falta de vitaminas e minerais.

Além disso, pessoas que fazem tratamentos de saúde como quimioterapia ou utilizam muitos produtos químicos no cabelo, também podem apresentar queda mais severa.

Para que a gente consiga visualizar melhor cada situação, vamos checar as principais causas mais a fundo.

 

1. Estresse

O estresse em excesso pode ser hoje um dos fatores mais comuns para a queda acentuada de cabelo. O excesso de tarefas com as quais as pessoas precisam lidar ao mesmo tempo pode levar a uma jornada dupla ou tripla de trabalho, e isso acaba levando a um quadro de exaustão que aumenta os níveis de cortisol no sangue, afetando a absorção de nutrientes e, logo, o ciclo capilar.

Ainda dentro desse espectro, podemos citar que doenças muito graves, cirurgias, como cirurgia plástica ou parto, mudanças hormonais drásticas e outros eventos de muito impacto também podem elevar o nível de estresse, causando a queda em maior volume.

Nesses casos, é possível observar a mudança na queda dois ou três meses após o evento. Por isso, é importante ficar atento.

 

2. Fatores hereditários

A queda capilar também pode ser genética. Os genes causadores da queda são os mesmos em homens e mulheres, apesar de se manifestarem de formas diferentes. No homem, a queda pode ser mais visível, acontecer antes dos 35 anos e ainda de forma muito mais acelerada do que nas mulheres.

Alguns dados mostram que, se apenas um dos pais possui o problema, a chance do filho desenvolvê-lo é de 50%. Caso os dois sofram, esse número pode subir para 75%. Também é preciso levar em consideração a carga genética dos avós, que também podem influenciar.

Apesar de as chances serem altas, o fator genético não é a certeza de que a calvície acontecerá. Afinal, outros fatores podem influenciar, como hormônios e envelhecimento.

 

3. Utilização de alguns tipos de medicamentos

A queda capilar também pode estar interligada com a utilização de algumas classes de medicamento, como:

– anticoncepcionais;
– antidepressivos;
– ansiolíticos;
– estabilizadores de humor;
– remédios quimioterápicos.

A utilização dessas medicações pode influenciar no ciclo capilar, fazendo com que a queda fique mais acentuada também. Caso você tome algum tipo das medicações citadas, é interessante consultar o seu médico para saber os níveis de risco de cada uma delas, uma vez que podem agir de formas diferentes em cada pessoa, acentuando bastante a queda ou somente um pouco.

 

Alopecias podem ter causas diferentes

Apesar de o nome alopecia ser a descrição da condição da perda de cabelos, ou até mesmo pelos, ela possui classificações diferentes e pode acontecer por motivos diferentes também. Vamos ver!

Alopecia androgenética: é a calvície já citada anteriormente, que pode acometer homens e mulheres. Nas mulheres afeta mais a região central da cabeça, enquanto nos homens esse padrão acontece mais nas entradas e no topo.

Alopecia areata: nesse caso, é considerada uma doença autoimune, pois as próprias células de defesa atacam as células dos folículos capilares, causando falhas em formatos arredondados na cabeça.

Ainda existem outros tipos de alopecia, mas podem ser mais raras.

 

Quais os tratamentos para queda de cabelo?

Até agora, você conferiu as principais causas de queda de cabelo e alguns nomes para classificar os tipos de alopecia. Para começarmos a falar de tratamentos, a primeira coisa a ser feita é descobrir o tipo de alopecia que você possui e quais são as possíveis causas.

É essencial que você busque por um dermatologista ou tricologista, médico especializado para tratar a saúde do cabelo, para que ele indique qual a melhor opção de tratamento para você.

Vale ressaltar que mesmo para alopecias em que não há cura e são permanentes, existem tratamentos que auxiliam a minimizar a situação. Em alguns casos, podem ser usadas medicações e suplementos. Em casos mais graves, ainda é possível recorrer a implantes.

Buscar o tratamento o mais cedo possível também pode auxiliar na eficácia do mesmo.

 

É possível prevenir a queda de cabelo?

Quando há o fator genético, não há nada que se possa fazer em relação a isso. Em contrapartida, sabemos que nem somente o fator genético pode desencadear a calvície, pois outros hábitos também podem acabar influenciando na condição.

Além de contar com tratamentos que conseguem amenizar a condição, também é recomendado, por exemplo, evitar tratamentos capilares muito agressivos, para que não haja nenhum dano aos folículos capilares.

E não deixe faltar vitaminas e minerais em sua alimentação. Coma de forma balanceada e pratique exercícios físicos – uma recomendação que vale para você manter a sua saúde em geral.

 

Como eu sei que minha queda de cabelo é patológica?

O primeiro passo é sempre procurar um profissional capacitado para entender o seu problema. Mas, para que você chegue até isso, é necessário observar o comportamento da queda.

Porém, avaliar se a queda é excessiva ou não por algum dos fatores citados pode ser difícil pelo volume de cabelo, que pode variar muito. Por exemplo, é normal a queda entre 60 a 100 fios por dia, porém, em termos de volume, isso pode variar muito de quem tem um fio mais comprido para quem tem um fio mais curto. O ideal é observar se seu couro cabelo tem ficado com mais falhas ou se a queda está anormal, okay?

Para confirmar se há mesmo o diagnóstico de alopecia, procure sempre um profissional.

E aí, conseguiu entender um pouquinho melhor sobre como funciona essa condição? A Omint possui dermatologistas e tricologistas que podem auxiliar nesse problema caso você identifique que algo não está certo com a sua queda de cabelo.

Sendo temporária ou não, o tratamento é importante para que você melhore a sua qualidade de vida e mantenha a autoestima em dia. Cuide-se!

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